domingo, 22 de fevereiro de 2009

As escolhas de CMDM




Hoje escrevo um pequeno post, prometo que tentarei, sobre o ambiente.
Este texto tem a influência do filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, que vi pela 1ª vez hoje depois de o ter comprado na última semana.
É preocupante algumas das coisas ditas pelo ex. vice-presidente dos E.U.A., que aparentemente se preocupara sempre com as alterações climáticas, mas não deixa de ter razão e claramente ele fala de uma verdade inconveniente, pois os EUA e a Austrália são os dois países que ainda hoje não aplicam o Pacto de Quioto.
O pacto de Quioto que procurou restringir as emissões de CO2 no mundo tem sido aplicado pela grande maioria dos estados, mas estes dois países mantém uma posição irredutível com a desculpa de perda de competetividade das suas empresas. Uma desculpa falsa que quase como "castigo divino" tem levado a empresas como a GM, a Ford a perder clientes, pois os seus veículos não conseguem competir com os menos poluentes e mais económicos veículos europeus e asiáticos.
Mas se no filme são assinaladas em larga medida as alterações registadas nos EUA, hoje parece-me importante ver aquilo que se passa no "país dos cangurus".
Como sabem, hoje foi o dia em que se homenagearam as 200 vítimas dos incêndios deste ano naquele país, sendo que durante esses incêndios houve sítios onde previamente se registavam 60 graus.
Mais do que lamentar as vítimas e reconstruir, o que me parece exigível ao governo australiano é que decida avançar para as resoluções de Quito e que perceba que o mar de coral que tantas pessoas leva àquelas paragens também precisa de um mar "habitável" e não uma panela a ferver.
Convém relembrar que grande parte do interior australiano é deserto, mas este deserto tem vindo a avançar e as autoridades deviam tomar isso em conta.
Hoje o post é mundial como já perceberam, mas a realidade nacional não é esquecida por mim, mas penso que graças a estarmos integrados na UE, Portugal está na vanguarda de alguns projectos muito interessantes, como os carros eléctricos; pretendendo superar as fasquias estabelecidas por Quioto de energias renováveis.
A aposta em energias "verdes" pode ser muito benéfico para Portugal, permitindo tornar o nosso belo país num exportador de energia (estou a pensar em parques solares, eólicos e até mesmo em barragens). Temos um potencial enorme, cabe a nós aproveitá-lo, tendo em conta a natureza, pois sobretudo as barragens afectam e alteram o meio ambiente.

Beijo com amor pa minha noagyp @

Abraços para todos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Português

O escritor nem todos os dia se levanta disposto a escrever, ou mesmo inspirado a pegar na caneta para colocar palavras a formarem frases. Começo assim este pequeno post com uma firme certeza; é tão difícil escrever como fazer equações!
Então porque razão a língua portuguesa é tão maltratada? Porque razão somos um dos povos mais displicentes na aplicação das palavras, tendo uma das línguas mais ricas a nível mundial?
É estranho que após o 25 de Abril, o Estado se tenha retirado do seu papel de instituição protectora da língua portuguesa. Esse papel exercido por todos os estados que sabem que a cultura pode e rende muito dinheiro, não merece a atenção do Estado português.
Só assim se explica que no orçamento para este ano tenha sido atrbuída uma verba de 1 milhão de euros, "para a divulgação da língua portuguesa", mas aqui deixo no ar uma interrogação:
Será que esse dinheiro não vai servir outros propósitos, como um programa informático para implementar o novo acordo ortográfico?
Esse "belo" acordo (com um tom irónico) foi implementado com vários propósitos, desde a aproximação aos outros países de língua portuguesa com a simplificação de várias palavras, mas também com a intenção de internacionalizar os nossos autores. Mas depois olhamos e os autores portugueses lidos no mundo, mesmo noutros países de língua portuguesa, são sobretudo Eça de Queiroz, Luís Vaz de Camões e um ou outro mais contemporâneo.
Ora posto isto só nos resta olhar para o espírito submisso que predomina na Europa, sim porque nós neste acordo passámos em muitos casos a escrever em brasileiro, (que diga-se de passagem é a língua ensinada como português em muitas universidades europeias, basta olhar para os alunos de erasmus de estudos portugueses) e os outros povos de língua portuguesa passaram a escrever em Português de Portugal? NÃO!!!
É por estas e por outras que Portugal não se ergue, porque numa altura em que podíamos ter marcado a nossa posição de país linguisticamente mais avançado preferimos em troca de um aperto de mão e um abraço dos amigos brasileiros ceder a nossa língua!
Este novo acordo é aberrante e os linguistas que o apoiaram, agora quando leêm alguns jornais que já o estão aplicar, como se sentirão? Serviram os portugueses ou o dinheiro de umas editoras com anseios de expansão nos mercados lusófonos?
Mas isto não fica por aqui.....
Hoje os jovens investigadores portugueses são incentivados a escrever em inglês, por ser a "língua mundial", pois consideraram alguns que o português não eram lido no estrangeiro. Mas então eu pergunto é o português que não é lido ou por outro lado é o investigador português que é obrigado a sair do seu país para sobreviver?
É por isto que a ministra da educação não quer alunos a chumbar, pois não fazendo a selecção natural, a ministra está a construir uma geração com pouca massa crítica que não conseguirá entender e contestar as posições erradas do governo. Claro que isto é feito com o argumento da não discriminação daqueles que não evoluem da mesma maneira que a grande maioria.
Confesso que já não me lembro porque iniciei este post, mas aqi fica um texto da última geração formada com o "antigo português" e que olha de foram preocupada para a formação educacional das novas gerações, com cursos universitários de 3 anos e um sistema de ensino básico que não pretende distinguir os bons dos menos bons.
Um abraço.
p.s. 1- Ana obrigado pelas tuas amáveis palavras, mas gostaria de saber que és....ou será que já sei? De qualquer modo confirma.
p.s.2- beijo com muito carinho pa minha noagyp @

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Política ou Populismo?

Hoje escolhi um tema que não agrada a muitos, mas que espero venha elucidar aqueles mais distraídos ou alheados da realidade local, nacional ou mundial que vivem. Como já afirmei aqui fica apenas plasmada a minha opinião e não um tratado em qualquer área de conhecimento, pois isso deixo para os "pseudo-analistas" de qualquer assunto que ouvimos, vemos ou lemos todos os dias.
Mas para não entrar noutro tema que não aquele que escolhi para reflectir um pouco aqui fica um pensamento ou uma ideia como quiserem chamar daquilo que considero ser política e populismo.
Em política ou até mesmo noutra área qualquer, quando abordamos um assunto devemos ler as bases que regulam ou numa fase inicial condicionaram a formação, neste caso de um partido.
Na verdade como eleitor que sou sempre manifestei o interesse em ler pelo menos algumas linhas do ideário ou projectos de um partido, de modo a tomar consciência das ideias que toda uma organização passa através de um rosto(sim porque hoje mais que nunca votamos em caras e não em partidos), mas depois pensei: será que essa pessoa aceita e aplica todo o que está consignado no ideário do partido que ele representa?
Um caso claro disto é o nosso actual primeiro ministro, pois como Manuel Alegre e outros socialistas da velha guarda defendem, Sócrates não é claramente um socialista do século XX, muito menos saído de uma "república" governada durante 40 anos pelo mesmo senhor.
Mas voltando ao tema defendo que todos os eleitores deveriam pelo menos ler as ideias e projectos quando vão votar, mesmo que seja para uma junta ou até mesmo para o condomínio. Defendo isto, porque o estar informado é poder decidir em consciência, mesmo que ludibriado por vezes, pois como sabemos o prometido raramente é cumprido!
Por seguinte quando vemos um político dizer que "vai dar ouro" quando mal consegue pagar ordenados, temos que perceber o populismo das suas palavras, pois como sabemos a massa populacional anda sempre atrás do tipo que é bom....e não daquele que não tendo essa manobra política na manga assume que não se faz "omoletes sem ovos".
Assim este ano peço a todos que já tem idade para votar, VOTEM!!!!
É impressionante termos 90% da população a reclamar e depois vemos percentagens de abstenção na ordem dos 60%....Mas que raio? Se querem mudanças façam-nas através do vosso direito(mas que devia ser DEVER), ou querem ter revoluções dos cravos todas as semanas?
Com isto não pretendi atacar ninguém, mas antes ajudar todos (e ai me incluo) que na hora de decidir, olham muitas vezes para o rosto e não para as suas ideias.
Isto tudo para dizer que caso o vosso Presidente de junta/ câmara, 1º ministro, Presidente da República tenha feito um mau trabalho, quando o senhor ou senhora se recandidatarem não votem na cara por ser conhecida, mas aproveitem então para castigar os populistas e recompensem aqueles que não entrando em guerras pessoais assumem a responsabilidade da obra feita e daquela que estando nos planos não foi efectuada.
O voto útil, ao contrário do que muitos pensam, na minha opinião é apenas o acto puramente essencial que é irmos à nossa mesa de voto e exercermos um direito, porque muitos morreram e tantos outros lutaram.
Só através do voto podemos valorizar os bons políticos que usam os poderes dados pelo "povo" para fazerem obra que melhoram a vida dos seus eleitores.
Espero que não estejam a dormir!
Um abraço


p.s. beijo pa noagyp com muito @mor

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Lançamento

Depois de alguns meses de reflexão, decidi lançar este blog onde irei dizer aquilo que penso, estórias engraçadas, ideias para projectos, etc....

Senti o apoio de algumas pessoas, mas penso que a vantagem deste blog e de outros será a "universialidade" das palavras que aqui podem ser colocadas.
Hoje quando uma pessoa escreve num blog (mesmo em português), este pode ser lido, analisado e criticado em qualquer ponto do mundo. Hoje o mundo parece uma aldeia, mas ao contrário destas, o mundo torna-se desconhecido onde os rotos são iguais e o vizinho é visto, por vezes, com desconfiança. Então que impacto pode ter um meio de transmissão de conhecimentos como é o caso da internet?
Penso que nos dias que correm a força da internet é aplicada sobretudo em meios regionais/nacionais, pois as pessoas tendencialmente procuram pensar na generalidade esquecendo a unidade menor, o local.
Assim irei nos próximos textos escrever um pouco sobre a minha freguesia, a freguesia onde moro desde criança e que infelizmente nos últimos 4 anos vi estagnar.
Procurarei assim através deste blog demonstrar a vitalidade de uma juventude que dizem ser desligada e pouco interessada.
Abraços