Hoje escrevo um pequeno post, prometo que tentarei, sobre o ambiente.
Este texto tem a influência do filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, que vi pela 1ª vez hoje depois de o ter comprado na última semana.
É preocupante algumas das coisas ditas pelo ex. vice-presidente dos E.U.A., que aparentemente se preocupara sempre com as alterações climáticas, mas não deixa de ter razão e claramente ele fala de uma verdade inconveniente, pois os EUA e a Austrália são os dois países que ainda hoje não aplicam o Pacto de Quioto.
O pacto de Quioto que procurou restringir as emissões de CO2 no mundo tem sido aplicado pela grande maioria dos estados, mas estes dois países mantém uma posição irredutível com a desculpa de perda de competetividade das suas empresas. Uma desculpa falsa que quase como "castigo divino" tem levado a empresas como a GM, a Ford a perder clientes, pois os seus veículos não conseguem competir com os menos poluentes e mais económicos veículos europeus e asiáticos.
Mas se no filme são assinaladas em larga medida as alterações registadas nos EUA, hoje parece-me importante ver aquilo que se passa no "país dos cangurus".
Como sabem, hoje foi o dia em que se homenagearam as 200 vítimas dos incêndios deste ano naquele país, sendo que durante esses incêndios houve sítios onde previamente se registavam 60 graus.
Mais do que lamentar as vítimas e reconstruir, o que me parece exigível ao governo australiano é que decida avançar para as resoluções de Quito e que perceba que o mar de coral que tantas pessoas leva àquelas paragens também precisa de um mar "habitável" e não uma panela a ferver.
Convém relembrar que grande parte do interior australiano é deserto, mas este deserto tem vindo a avançar e as autoridades deviam tomar isso em conta.
Hoje o post é mundial como já perceberam, mas a realidade nacional não é esquecida por mim, mas penso que graças a estarmos integrados na UE, Portugal está na vanguarda de alguns projectos muito interessantes, como os carros eléctricos; pretendendo superar as fasquias estabelecidas por Quioto de energias renováveis.
A aposta em energias "verdes" pode ser muito benéfico para Portugal, permitindo tornar o nosso belo país num exportador de energia (estou a pensar em parques solares, eólicos e até mesmo em barragens). Temos um potencial enorme, cabe a nós aproveitá-lo, tendo em conta a natureza, pois sobretudo as barragens afectam e alteram o meio ambiente.
Beijo com amor pa minha noagyp @
Abraços para todos