sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Um apelo simples

Amigos e leitores ocasionais,

Bem sei que nem sempre vos tenho dado notícias, mas a verdade é que tenho percorrido as ruas da freguesia em campanha, para fazer as pessoas ACREDITAR NA MUDANÇA!
Tenho notado de facto uma insatisfação com o actual executivo, mas também me apercebi da indiferença de algumas pessoas que dizem que eles são todos iguais ou isto não vale a pena.
Para mim um jovem que não viveu o 25 de Abril ou passou pelo PREC não faz sentido este sentimento de alienação que ensombra largas camadas da nossa sociedade. Faz sentido, cada vez mais acredito, no dia marcado cumprir um direito que muitos conquistaram e que cada vez menos valorizam: o VOTO!

Deixo-vos uma imagem de um jornal de 1925, que recebi por email.

Relembro que em 1926 tivemos um golpe militar que mais tarde traria um ministro das finanças e Presidente do Conselho de Ministros que governaria Portugal até 1968.

Por isso dia 11, por mim, por aqueles que lutaram, mas sobretudo por vós VOTEM!



Beijo com muito @mor para a minha no@gyp

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Internacional Socialista

Uma bela música e um belo ideal!
Bjo com muito amor para a minha No@gyp

Apoio


Pessoal, hoje deixo expresso o meu apoio a um homem que considero poder mudar a minha freguesia.

Depois de 8 anos de "governo" da CDU onde a estagnação e a degradação da freguesia foram notórias é chegado o momento de mudança.

Força Nuno!

Bjo com muito amor para a minha no@gyp

segunda-feira, 25 de maio de 2009

No Title

Hoje começo por escrever estas linhas sem uma ideia ou mesmo um assunto pré-determinado.
Confesso que não tenho andado inspirado, muito por força de vários afazeres, mas sobretudo talvez por falta de paciência para me sentar e escrever.

Deixo-vos assim com um texto que já há muito havia postado, mas que não é da minha autoria, e certo que muitos já o conhecem, deixo apenas um conselho: Não deixem fugir aquilo que é importante para vocês!

Aqui fica:

"Um professor diante da sua turma de filosofia, sem dizer uma palavra, pegou
num frasco grande e vazio de maionese e começou a enchê-lo com bolas de
golfe.

A seguir perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Todos estiveram de
acordo em dizer que sim.

O professor pegou então uma caixa de fósforos e vazou-a para dentro do
frasco de maionese. Os fósforos preencheram os espaços vazios entre as bolas
de golfe.

O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles
voltaram a responder que sim.

De seguida o professor pegou uma caixa de areia e vazou-a para dentro do
frasco. A areia preencheu todos os espaços vazios e o professor questionou
novamente se o frasco estava cheio. Os alunos responderam-lhe com um sim em
coro.

O professor em seguida adicionou duas chávenas de café ao conteúdo do frasco
e preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes riram-se.

Quando os risos terminaram, o professor comentou:

- Quero que percebam que este frasco é a vida. As bolas de golfe são as
coisas importantes, como a família, os filhos, a saúde, os amigos, as coisas
que vos apaixonam.

São coisas que mesmo que perdêssemos tudo o resto, a nossa vida ainda
estaria cheia.

Os fósforos são outras coisas importantes, como o trabalho, a casa, o carro,
etc. A areia e tudo o resto, as pequenas coisas.

Se primeiro colocamos a areia no frasco, não haverá espaço para os
fósforos,
nem para as bolas de golfe.

O mesmo ocorre com a vida: Se gastamos todo o nosso tempo e energia nas
coisas pequenas, nunca teremos lugar para as coisas que realmente são
importantes. Prestem atenção às coisas que realmente importam.

Estabeleçam as vossas prioridades, e o resto é só areia.

Um dos estudantes levantou a mão e perguntou:

- Então e o que representa o café?
O professor sorriu e disse:

- Ainda bem que perguntas! Isso é só para vos mostrar que, por mais ocupada
que a vossa vida possa parecer, sempre há lugar para tomar um café com um
amigo.

Quando as coisas da vida te parecerem demasiadas, lembra-te do frasco de
maionese e café."

Um abraço e boa semana para todos!

Bjo muito especial para a minha No@gyp

sábado, 11 de abril de 2009

Tempo de Antena

Depois de algum tempo ausente, hoje deixo aqui umas pequenas linhas sobre a nossa televisão.
Este post prende-se com o facto do 5º canal de sinal aberto previsto para o próximo ano, pelos vistos não vai sair do papel "por o mercado não suportar um 5º canal"!
Mas eu aponto outra hipótese:

Será que este canal trará mais valias, ou será apenas mais um repositório de séries ou novelas? Bem sei que temos muitos canais destes na tv por cabo, aquilo a que podemos definir canais temáticos, dos quais eu destaco o AXN e a FOX, os quais vemos e revemos séries que gostamos.

Mas os canais abertos tem uma outra missão que é serem generalistas, mas isto não implica baixar o Q.I. dos telespectadores com programas como o novo da SIC sobre os Recordes do Guinness que embora seja apresentado na versão traduzida por Rita Andrade (por vezes parece que invadiu o estúdio para gravar o programa), a versão original é espanhola.
Pergunto-me se era mesmo necessário a uma televisão investir dinheiro que certamente poderia aplicar em outras coisas (como dar mais tempo de antena a Mário Crespo, ou até comprar as novas temporadas de séries que ainda lhe dão audiências?).

É por estas e por outras que hoje muitas vezes, fora da hora do telejornal, ou caso esteja a dar um jogo de futebol, a minha televisão ora está na FOX ou no Canal História (embora este também já tenha sido mais acolhedor).

O que vai valendo é a velhinha e pouco popular RTP2 que tem nas suas séries das 20.30 e outras coisas um público que lhe agradece o serviço público.

Esta opinião surgiu dos 10 minutos em que vi o programa...

Uma Santa Páscoa a todos.

p.s. bjs com muito amor para a minha no@gyp

domingo, 22 de fevereiro de 2009

As escolhas de CMDM




Hoje escrevo um pequeno post, prometo que tentarei, sobre o ambiente.
Este texto tem a influência do filme de Al Gore, Uma Verdade Inconveniente, que vi pela 1ª vez hoje depois de o ter comprado na última semana.
É preocupante algumas das coisas ditas pelo ex. vice-presidente dos E.U.A., que aparentemente se preocupara sempre com as alterações climáticas, mas não deixa de ter razão e claramente ele fala de uma verdade inconveniente, pois os EUA e a Austrália são os dois países que ainda hoje não aplicam o Pacto de Quioto.
O pacto de Quioto que procurou restringir as emissões de CO2 no mundo tem sido aplicado pela grande maioria dos estados, mas estes dois países mantém uma posição irredutível com a desculpa de perda de competetividade das suas empresas. Uma desculpa falsa que quase como "castigo divino" tem levado a empresas como a GM, a Ford a perder clientes, pois os seus veículos não conseguem competir com os menos poluentes e mais económicos veículos europeus e asiáticos.
Mas se no filme são assinaladas em larga medida as alterações registadas nos EUA, hoje parece-me importante ver aquilo que se passa no "país dos cangurus".
Como sabem, hoje foi o dia em que se homenagearam as 200 vítimas dos incêndios deste ano naquele país, sendo que durante esses incêndios houve sítios onde previamente se registavam 60 graus.
Mais do que lamentar as vítimas e reconstruir, o que me parece exigível ao governo australiano é que decida avançar para as resoluções de Quito e que perceba que o mar de coral que tantas pessoas leva àquelas paragens também precisa de um mar "habitável" e não uma panela a ferver.
Convém relembrar que grande parte do interior australiano é deserto, mas este deserto tem vindo a avançar e as autoridades deviam tomar isso em conta.
Hoje o post é mundial como já perceberam, mas a realidade nacional não é esquecida por mim, mas penso que graças a estarmos integrados na UE, Portugal está na vanguarda de alguns projectos muito interessantes, como os carros eléctricos; pretendendo superar as fasquias estabelecidas por Quioto de energias renováveis.
A aposta em energias "verdes" pode ser muito benéfico para Portugal, permitindo tornar o nosso belo país num exportador de energia (estou a pensar em parques solares, eólicos e até mesmo em barragens). Temos um potencial enorme, cabe a nós aproveitá-lo, tendo em conta a natureza, pois sobretudo as barragens afectam e alteram o meio ambiente.

Beijo com amor pa minha noagyp @

Abraços para todos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Português

O escritor nem todos os dia se levanta disposto a escrever, ou mesmo inspirado a pegar na caneta para colocar palavras a formarem frases. Começo assim este pequeno post com uma firme certeza; é tão difícil escrever como fazer equações!
Então porque razão a língua portuguesa é tão maltratada? Porque razão somos um dos povos mais displicentes na aplicação das palavras, tendo uma das línguas mais ricas a nível mundial?
É estranho que após o 25 de Abril, o Estado se tenha retirado do seu papel de instituição protectora da língua portuguesa. Esse papel exercido por todos os estados que sabem que a cultura pode e rende muito dinheiro, não merece a atenção do Estado português.
Só assim se explica que no orçamento para este ano tenha sido atrbuída uma verba de 1 milhão de euros, "para a divulgação da língua portuguesa", mas aqui deixo no ar uma interrogação:
Será que esse dinheiro não vai servir outros propósitos, como um programa informático para implementar o novo acordo ortográfico?
Esse "belo" acordo (com um tom irónico) foi implementado com vários propósitos, desde a aproximação aos outros países de língua portuguesa com a simplificação de várias palavras, mas também com a intenção de internacionalizar os nossos autores. Mas depois olhamos e os autores portugueses lidos no mundo, mesmo noutros países de língua portuguesa, são sobretudo Eça de Queiroz, Luís Vaz de Camões e um ou outro mais contemporâneo.
Ora posto isto só nos resta olhar para o espírito submisso que predomina na Europa, sim porque nós neste acordo passámos em muitos casos a escrever em brasileiro, (que diga-se de passagem é a língua ensinada como português em muitas universidades europeias, basta olhar para os alunos de erasmus de estudos portugueses) e os outros povos de língua portuguesa passaram a escrever em Português de Portugal? NÃO!!!
É por estas e por outras que Portugal não se ergue, porque numa altura em que podíamos ter marcado a nossa posição de país linguisticamente mais avançado preferimos em troca de um aperto de mão e um abraço dos amigos brasileiros ceder a nossa língua!
Este novo acordo é aberrante e os linguistas que o apoiaram, agora quando leêm alguns jornais que já o estão aplicar, como se sentirão? Serviram os portugueses ou o dinheiro de umas editoras com anseios de expansão nos mercados lusófonos?
Mas isto não fica por aqui.....
Hoje os jovens investigadores portugueses são incentivados a escrever em inglês, por ser a "língua mundial", pois consideraram alguns que o português não eram lido no estrangeiro. Mas então eu pergunto é o português que não é lido ou por outro lado é o investigador português que é obrigado a sair do seu país para sobreviver?
É por isto que a ministra da educação não quer alunos a chumbar, pois não fazendo a selecção natural, a ministra está a construir uma geração com pouca massa crítica que não conseguirá entender e contestar as posições erradas do governo. Claro que isto é feito com o argumento da não discriminação daqueles que não evoluem da mesma maneira que a grande maioria.
Confesso que já não me lembro porque iniciei este post, mas aqi fica um texto da última geração formada com o "antigo português" e que olha de foram preocupada para a formação educacional das novas gerações, com cursos universitários de 3 anos e um sistema de ensino básico que não pretende distinguir os bons dos menos bons.
Um abraço.
p.s. 1- Ana obrigado pelas tuas amáveis palavras, mas gostaria de saber que és....ou será que já sei? De qualquer modo confirma.
p.s.2- beijo com muito carinho pa minha noagyp @

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Política ou Populismo?

Hoje escolhi um tema que não agrada a muitos, mas que espero venha elucidar aqueles mais distraídos ou alheados da realidade local, nacional ou mundial que vivem. Como já afirmei aqui fica apenas plasmada a minha opinião e não um tratado em qualquer área de conhecimento, pois isso deixo para os "pseudo-analistas" de qualquer assunto que ouvimos, vemos ou lemos todos os dias.
Mas para não entrar noutro tema que não aquele que escolhi para reflectir um pouco aqui fica um pensamento ou uma ideia como quiserem chamar daquilo que considero ser política e populismo.
Em política ou até mesmo noutra área qualquer, quando abordamos um assunto devemos ler as bases que regulam ou numa fase inicial condicionaram a formação, neste caso de um partido.
Na verdade como eleitor que sou sempre manifestei o interesse em ler pelo menos algumas linhas do ideário ou projectos de um partido, de modo a tomar consciência das ideias que toda uma organização passa através de um rosto(sim porque hoje mais que nunca votamos em caras e não em partidos), mas depois pensei: será que essa pessoa aceita e aplica todo o que está consignado no ideário do partido que ele representa?
Um caso claro disto é o nosso actual primeiro ministro, pois como Manuel Alegre e outros socialistas da velha guarda defendem, Sócrates não é claramente um socialista do século XX, muito menos saído de uma "república" governada durante 40 anos pelo mesmo senhor.
Mas voltando ao tema defendo que todos os eleitores deveriam pelo menos ler as ideias e projectos quando vão votar, mesmo que seja para uma junta ou até mesmo para o condomínio. Defendo isto, porque o estar informado é poder decidir em consciência, mesmo que ludibriado por vezes, pois como sabemos o prometido raramente é cumprido!
Por seguinte quando vemos um político dizer que "vai dar ouro" quando mal consegue pagar ordenados, temos que perceber o populismo das suas palavras, pois como sabemos a massa populacional anda sempre atrás do tipo que é bom....e não daquele que não tendo essa manobra política na manga assume que não se faz "omoletes sem ovos".
Assim este ano peço a todos que já tem idade para votar, VOTEM!!!!
É impressionante termos 90% da população a reclamar e depois vemos percentagens de abstenção na ordem dos 60%....Mas que raio? Se querem mudanças façam-nas através do vosso direito(mas que devia ser DEVER), ou querem ter revoluções dos cravos todas as semanas?
Com isto não pretendi atacar ninguém, mas antes ajudar todos (e ai me incluo) que na hora de decidir, olham muitas vezes para o rosto e não para as suas ideias.
Isto tudo para dizer que caso o vosso Presidente de junta/ câmara, 1º ministro, Presidente da República tenha feito um mau trabalho, quando o senhor ou senhora se recandidatarem não votem na cara por ser conhecida, mas aproveitem então para castigar os populistas e recompensem aqueles que não entrando em guerras pessoais assumem a responsabilidade da obra feita e daquela que estando nos planos não foi efectuada.
O voto útil, ao contrário do que muitos pensam, na minha opinião é apenas o acto puramente essencial que é irmos à nossa mesa de voto e exercermos um direito, porque muitos morreram e tantos outros lutaram.
Só através do voto podemos valorizar os bons políticos que usam os poderes dados pelo "povo" para fazerem obra que melhoram a vida dos seus eleitores.
Espero que não estejam a dormir!
Um abraço


p.s. beijo pa noagyp com muito @mor

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Lançamento

Depois de alguns meses de reflexão, decidi lançar este blog onde irei dizer aquilo que penso, estórias engraçadas, ideias para projectos, etc....

Senti o apoio de algumas pessoas, mas penso que a vantagem deste blog e de outros será a "universialidade" das palavras que aqui podem ser colocadas.
Hoje quando uma pessoa escreve num blog (mesmo em português), este pode ser lido, analisado e criticado em qualquer ponto do mundo. Hoje o mundo parece uma aldeia, mas ao contrário destas, o mundo torna-se desconhecido onde os rotos são iguais e o vizinho é visto, por vezes, com desconfiança. Então que impacto pode ter um meio de transmissão de conhecimentos como é o caso da internet?
Penso que nos dias que correm a força da internet é aplicada sobretudo em meios regionais/nacionais, pois as pessoas tendencialmente procuram pensar na generalidade esquecendo a unidade menor, o local.
Assim irei nos próximos textos escrever um pouco sobre a minha freguesia, a freguesia onde moro desde criança e que infelizmente nos últimos 4 anos vi estagnar.
Procurarei assim através deste blog demonstrar a vitalidade de uma juventude que dizem ser desligada e pouco interessada.
Abraços